Aesa apresenta programa pioneiro em evento on-line do Banco Mundial sobre segurança de barragens
|O programa pioneiro de monitoramento de barragens realizado pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) com a utilização de drones foi apresentado no evento on-line “Remote supervision tools for dam safety” (Ferramentas de supervisão remota para segurança de barragens) do Banco Mundial, nesta quarta-feira (21).
A apresentação foi feita pelo diretor executivo de Acompanhamento e Controle, Beranger Arnaldo de Araújo, único brasileiro palestrante, que abordou o tema “Imageamento com drones como ferramenta de vistoria de segurança de barragens”.
De acordo com Beranger Araújo, a Aesa foi a primeira agência de gestão das águas no Brasil a usar drones neste tipo de monitoramento. “As ferramentas de supervisão remota visam substituir ou facilitar as atividades normalmente realizadas por meio de visitas ao local e, principalmente, para a coleta, transmissão e revisão de dados dos projetos”, explicou.
Outros palestrantes da Itália, Canadá, Índia e Zâmbia apresentarão, respectivamente, temas como Monitoramento de Barragens por Sensoriamento Remoto, Ferramentas remotas para monitoramento de barragens e supervisão de projetos, Projeto 360 – Plataforma colaborativa e Coleta de dados digitais e relatórios para vigilância de barragens usando Caixa de ferramentas Kobo.
Pioneirismo – O trabalho desenvolvido pelo Programa de Segurança de Barragens da Paraíba se tornou referência no país. A Aesa já sediou dois cursos com profissionais de vários estados e treinamentos de operação de drones, capacitando servidores de outras agências de gestão das águas.
“Além de profissionais capacitados na elaboração de planos de voos e operacionalização dos drones, como o gerente-executivo de operação de mananciais, João Pedro, e o gerente de bacia hidrográfica de Campina Grande, João Adelino, temos outros servidores que operam drones”, destacou
Tecnologia – Cinco drones com capacidade de fazer fotografias em altíssima resolução agilizam o trabalho de campo dos técnicos. A Aesa também investiu no processamento das imagens contratando uma empresa norte-americana para realização deste serviço.
Depois que um técnico vai a campo e registra toda a barragem com a câmera do drone (são feitas cerca de 1.000 fotografias em 4K, o equivalente a 3840 x 2160 pixels), o material é enviado pela internet para São Francisco, na Califórnia. Lá a empresa utiliza computadores de última geração para processar as imagens e disponibilizá-las na internet no formato 3D. Pelo computador, os engenheiros da Aesa conseguem ver detalhes da estrutura como se estivessem no local.