Aesa promove capacitação Batimetria em Reservatório
|Já estão abertas as inscrições para a capacitação Batimetria em Reservatório que será realizada pelo Governo do Estado, por meio da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). A aula será na próxima terça-feira (27) pela internet, na plataforma Google Meets. Para participar basta preencher o formulário de inscrição CLICANDO AQUI.
A capacitação será ministrada pelo gerente executivo de Operação de Mananciais da Aesa, João Pedro Chaves e abordará os temas: introdução aos levantamentos batimétricos e ao ecobatímetro; parâmetros gerias dos ecobatímetros; planejamento e posicionamento planimétrico do levantamento; processamento de dados; e montagem do ecobatímetro em uma embarcação.
A batimetria é a medição da profundidade de açudes, rios, lagos e até do oceano. É uma espécie de topografia das superfícies subaquáticas. “Todas as barragens sofrem um processo natural de assoreamento. Ao longo dos anos, a tendência é a diminuição da quantidade de água comportada. A batimetria é utilizada para atualizar esta capacidade de armazenamento. Com estas informações atualizadas, fica mais fácil tomar decisões estratégicas para gerenciar nossos recursos hídricos”, explicou João Pedro Chaves.
TREINAMENTO – Entre os dias 5 e 9 de dezembro, dez técnicos da Aesa participaram de um treinamento prático sobre os procedimentos usados em um levantamento batimétrico. Esta capacitação foi realizada em Alhandra, na barragem Gramame-Mamuaba, pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh).
“Tivemos a participação de técnicos das gerências de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Sousa. A coleta de dados foi realizada das 6 da manhã até as 17 horas e como resultado deste treinamento teremos a atualização da capacidade do reservatório, que deve ser concluída pela Cogerh até o final de janeiro”, avisou João Pedro.
Durante o treinamento o analista em gestão dos recursos hídricos e coordenador do núcleo de operações da Cogerh, Pedro Hugo, apresentou o equipamento utilizado pela Companhia na rotina de atividades de batimetria, bem como a importância no monitoramento quantitativo e a necessidade de atualização da capacidade hídrica dos açudes por meio dos dados da Cota-Área-Volume (CAV).