Próximo trimestre será de chuvas dentro da média climatológica, segundo Aesa

Os meses setembro, outubro e novembro devem ser de chuvas dentro da média climatológica na Paraíba, de acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). A previsão foi anunciada após avaliação conjunta na Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste do Brasil. Durante o encontro, especialistas em tempo e clima analisaram campos meteorológicos e atmosféricos, com ênfase na chegada da primavera.

Segundo a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, as análises dos modelos de previsão de precipitação indicam que a Paraíba enfrentará chuvas dentro da normalidade climatológica neste período, tradicionalmente o mais seco do ano no Nordeste. No entanto, há chances de chuvas isoladas em outubro.

Não descartamos a possibilidade da ocorrência de eventos isolados de chuva, especialmente sobre as regiões do Alto Sertão e Sertão. Já na faixa litorânea, até setembro é comum que os ventos em baixos níveis, ventos alísios de sudeste, soprem com mais intensidade. Além disso, podem ocorrer chuvas esparsas associadas ao efeito de brisas”, afirmou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira.

PRIMAVERA – Setembro marca o início da chegada da nova estação no Hemisfério Sul, que comerá oficialmente às 9h44 do dia 22. Tradicionalmente, a primavera é associada ao florescimento das plantas e ao aumento gradual das temperaturas. Durante essa época, os dias tendem a ser mais quentes, enquanto as noites, especialmente nas regiões Agreste, Brejo e Cariri, são caracterizadas por temperaturas mais amenas.

SITUAÇÃO HÍDRICA – De acordo com a engenheira agrícola e especialista em geoprocessamento da Aesa, Jana Yres, a situação hídrica da Paraíba é um pouco melhor do que a do mesmo período no ano passado. Ao final de julho de 2023, o Estado registrava 49,53% da capacidade total dos seus reservatórios. Este ano temos 54,86%. “A maioria dos reservatórios das bacias do Sertão, Brejo e Litoral está acima de 50%, um cenário favorável para a segurança hídrica”, afirmou Jana Yres.